COMO ACEITAR AS DIFERENÇAS - DENISE FRANÇA

Curitiba, 05 de agosto de 2012.

OBSERVAÇÃO A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO DO DOUTOR FLÁVIO GIKOVATE>COMO ACEITAR AS DIFERENÇAS.

Diferença não é oposição. Diferença não é inimizade. Diferença não é traição. Diferença não é o contrário do que a gente é.

Todos os caminhos do conhecimento humano vem a partir da curiosidade em relação aquilo que é novo. Aquilo que não sabemos, aquilo que não temos domínio.
A outra pessoa, por mais semelhante a nós, sempre será outra pessoa. A VIDA DESTE SUJEITO, ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE DA NOSSA VIDA.
Na generalidade dos casos, queremos argumentar estas diferenças, para torna-las algo do nosso domínio. Mas não a pessoa.
Vagamos, feito nós mesmos, na ilusão de merecimento da nossa imagem através do outro. Se o outro gosta, nós sorrimos, se o outro não gosta, a frustração se instala.
Mediante esta impossibilidade de nos apropriarmos do outro, pelo conhecimento, ou desconhecimento dele, faz com que nosso encontro tenha a intenção de suprir algum tipo de necessidade do outro lado. E muitas pessoas se tornam "boas", aparentemente boas, em razão disso.
A DIFERENÇA, segue outro curso, ou DISCURSO.  Se atrela à justiça, ao altruísmo. Capacidade que vem da assimilação do outro em sua adversidade, outra realidade. Renúncia a tudo aquilo que nos cristaliza numa identidade, ou modelo.
Quantas pessoas existem no mundo?!
Sim, e cada uma um universo particular. Mas, essa concepção também deve ser  ultrapassada, porque sempre estamos forjando elementos, numa elaboração secundária, que customize o mesmo núcleo, de uma maneira diferente. Isso não quer dizer que tenhamos alçado um voo a outros horizontes...
Nos debatemos com a VERDADE, e a JUSTIÇA em razão disso.

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