A LIBERDADE - DENISE FRANÇA
Curitiba, 05 de outubro de 2012.
COMENTÁRIO EM RELAÇÃO AO TEXTO DO DOUTOR FLÁVIO GIKOVATE, SOBRE A LIBERDADE.
LIBERTAS QUAE SERA TAMEN. Liberdade, ainda que tardia...
A LIBERDADE, me remete a um texto de outro Doutor, o DOUTOR LACAN... Sobre as escolhas do sujeito. Muito bem colocado, entre uma coisa e outra, e entre a cruz e a espada.... Se chegamos a uma situação ímpar, da não escolha, da impossibilidade de escolha, no caso, o que nos reserva é a morte. E ao escolhermos a morte, nesta situação ímpar, o que nos ocorre é que PRESERVAMOS A LIBERDADE DE ESCOLHA.
Nós sabemos, não somos livres. Temos o LIVRE EXERCÍCIO DA PALAVRA, DE IR E VIR, ETC E TAL.... porém, isso não é verdade.
LIBERDADE CERCEADA. Vivemos e nos conduzimos numa linha entre dois pontos limites, essa é a nossa condição existencial. A nossa postura e a nossa noção de justiça também são limitadas, ao nosso espaço circunstancial.
(ATÉ, EM ANTÍGONA. ENTRE DUAS MORTES. A INTERDIÇÃO E O INTERDITO.
Nossa autonomia, como sujeitos. Estamos propensos a parar de falar, ou a não dizer tudo sobre. Porque em algum momento este ponto nos encurrala contra a parede, nos ata a uma palavra, a um significado, que não podemos suportar porque nos acarretaria a morte.
A ANGÚSTIA É SEMPRE UM SINAL, nos diz esse mesmo autor, UM SINAL.
De outra maneira, a morte nos propicia a liberdade. A severidade da lei, nos expurga de todos os males.
O isolamento, a solidão, o desamparo, é o que nos aguarda quando ESCOLHEMOS ultrapassar o limite imposto. Quando somos DIFERENTES do extrato cultural onde nascemos e vivemos.
OU, quando escolhemos a vida. Escolhemos a vida, e morremos a seguir.
Diz LACAN: O final da análise tem às vezes o sentido de nos avizinharmos do desamparo, é uma posição dialética entre a angústia e o desamparo.
No excesso da paixão dizemos: ficarei com você até o fim. ATÉ O FIM!!!
COMENTÁRIO EM RELAÇÃO AO TEXTO DO DOUTOR FLÁVIO GIKOVATE, SOBRE A LIBERDADE.
LIBERTAS QUAE SERA TAMEN. Liberdade, ainda que tardia...
A LIBERDADE, me remete a um texto de outro Doutor, o DOUTOR LACAN... Sobre as escolhas do sujeito. Muito bem colocado, entre uma coisa e outra, e entre a cruz e a espada.... Se chegamos a uma situação ímpar, da não escolha, da impossibilidade de escolha, no caso, o que nos reserva é a morte. E ao escolhermos a morte, nesta situação ímpar, o que nos ocorre é que PRESERVAMOS A LIBERDADE DE ESCOLHA.
Nós sabemos, não somos livres. Temos o LIVRE EXERCÍCIO DA PALAVRA, DE IR E VIR, ETC E TAL.... porém, isso não é verdade.
LIBERDADE CERCEADA. Vivemos e nos conduzimos numa linha entre dois pontos limites, essa é a nossa condição existencial. A nossa postura e a nossa noção de justiça também são limitadas, ao nosso espaço circunstancial.
(ATÉ, EM ANTÍGONA. ENTRE DUAS MORTES. A INTERDIÇÃO E O INTERDITO.
Nossa autonomia, como sujeitos. Estamos propensos a parar de falar, ou a não dizer tudo sobre. Porque em algum momento este ponto nos encurrala contra a parede, nos ata a uma palavra, a um significado, que não podemos suportar porque nos acarretaria a morte.
A ANGÚSTIA É SEMPRE UM SINAL, nos diz esse mesmo autor, UM SINAL.
De outra maneira, a morte nos propicia a liberdade. A severidade da lei, nos expurga de todos os males.
O isolamento, a solidão, o desamparo, é o que nos aguarda quando ESCOLHEMOS ultrapassar o limite imposto. Quando somos DIFERENTES do extrato cultural onde nascemos e vivemos.
OU, quando escolhemos a vida. Escolhemos a vida, e morremos a seguir.
Diz LACAN: O final da análise tem às vezes o sentido de nos avizinharmos do desamparo, é uma posição dialética entre a angústia e o desamparo.
No excesso da paixão dizemos: ficarei com você até o fim. ATÉ O FIM!!!
E, o compromisso vai até: ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE. Chegando mesmo ao assassinato PASSIONAL.
Portanto, isto não é BRINCADEIRA.
A vida ESTÁ SEMPRE PARA ALÉM... A vida é mais do que isto tudo. A compreensão de tudo, ou o resgate de uma atitude moral do homem, não nos garante a vida. Pensamos a LIBERDADE como um excesso, ou a vida, como RISCO DE MORTE. E A FELICIDADE, COM O PROFUNDO E INSUPORTÁVEL DESCABIDO DESAMPARO.
Diante de todos esses nós, esses fios do Destino, as três Parcas do Destino, tecem.... Até o momento derradeiro, onde Átropos corta a linha. Chegamos ao fim da linha.... e agora?!
AMOR, MEU GRANDE AMOR, NÃO CHEGUE NA HORA MARCADA...
É o que digo a vocês: não cheguem na hora marcada, esperem o ACASO. Não se precipitem...
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