AS SUTILEZAS DO AMOR - DENISE FRANÇA
Curitiba, 24 de novembro de 2012.
A empatia em relação ao outro nos permite uma outra forma de ocupação, uma outra maneira de relação.
Nem sempre o tempo de vida ao lado de alguém significa compromisso verdadeiro, atenção, cuidado, responsabilidade, admiração, carinho, ternura, prazer, respeito. Sinto muito em afirmar quase o contrário. Muitas pessoas ao longo de suas vidas, dentro de um casamento, ou relação há mais tempo, se EQUIVOCAM redondamente, criam uma bolha compactadora no lugar deste impossível: a autonomia e a diferença, a alteridade de cada ser.
Casam-se munidos da ideia de complementar o outro, e se complementar através do outro. Este furo, este vazio, este buraco inerente ao ser-humano, o conduz a uma série de comportamentos, a vivência da ansiedade, do medo, do desconforto, da angústia, o impulsionam a procurar pessoas ou coisas que aliviem e ou atenuem esta sensação. ILUSÃO.
A dramaticidade humana em relação a tudo aquilo que lhe causa pesar, merece uma atenção particular. Nós fomos ensinados a agir desta forma. Ao longo dos anos, um extenso aprendizado de "queixas", orientações para o sofrimento, para produzir problemas, para nos sentirmos inaptos e coitados....
O AMOR SEMPRE VEM EM BOA HORA PARA NOS SALVAR DE NÓS MESMOS.
Cada sujeito deveria fazer este outro exercício diário, buscar o primeiro amor, qual o impulso derivado do nosso ser que nos faz ir em direção ao outro. De que modo buscamos o outro, qual o tipo de atitude em relação ao outro, qual a intenção que caracteriza essa atitude, de que forma abordamos o outro, qual as artimanhas para arrebatar o outro, e assim por diante.
DRAMATICIDADE HUMANA, porque é produzida em lugar de. A série de identificações a que nos prendemos ao longo da vida, tem essa função de preenchimento, é o viés de toda e qualquer possibilidade de autonomia. Nós não sabemos o que queremos, não nascemos sabendo AMAR, a necessidade do outro passa pelas nossas vidas logo cedo, a autoridade do outro em relação a nossa pessoa nos marca desde o início....
Diante de tudo isso, procuramos delinear uma ROTA com aquilo que temos, sentimentos, sensações, crenças, que nos abastecem desde o início. E o que é pior, não colocá-los à prova, não contestá-los, e ainda assim, torná-los fontes de transmissão de SABER.
Não temos AUTORIDADE para determinar a vida de outrem, sequer a nossa.
A empatia em relação ao outro nos permite uma outra forma de ocupação, uma outra maneira de relação.
Nem sempre o tempo de vida ao lado de alguém significa compromisso verdadeiro, atenção, cuidado, responsabilidade, admiração, carinho, ternura, prazer, respeito. Sinto muito em afirmar quase o contrário. Muitas pessoas ao longo de suas vidas, dentro de um casamento, ou relação há mais tempo, se EQUIVOCAM redondamente, criam uma bolha compactadora no lugar deste impossível: a autonomia e a diferença, a alteridade de cada ser.
Casam-se munidos da ideia de complementar o outro, e se complementar através do outro. Este furo, este vazio, este buraco inerente ao ser-humano, o conduz a uma série de comportamentos, a vivência da ansiedade, do medo, do desconforto, da angústia, o impulsionam a procurar pessoas ou coisas que aliviem e ou atenuem esta sensação. ILUSÃO.
A dramaticidade humana em relação a tudo aquilo que lhe causa pesar, merece uma atenção particular. Nós fomos ensinados a agir desta forma. Ao longo dos anos, um extenso aprendizado de "queixas", orientações para o sofrimento, para produzir problemas, para nos sentirmos inaptos e coitados....
O AMOR SEMPRE VEM EM BOA HORA PARA NOS SALVAR DE NÓS MESMOS.
Cada sujeito deveria fazer este outro exercício diário, buscar o primeiro amor, qual o impulso derivado do nosso ser que nos faz ir em direção ao outro. De que modo buscamos o outro, qual o tipo de atitude em relação ao outro, qual a intenção que caracteriza essa atitude, de que forma abordamos o outro, qual as artimanhas para arrebatar o outro, e assim por diante.
DRAMATICIDADE HUMANA, porque é produzida em lugar de. A série de identificações a que nos prendemos ao longo da vida, tem essa função de preenchimento, é o viés de toda e qualquer possibilidade de autonomia. Nós não sabemos o que queremos, não nascemos sabendo AMAR, a necessidade do outro passa pelas nossas vidas logo cedo, a autoridade do outro em relação a nossa pessoa nos marca desde o início....
Diante de tudo isso, procuramos delinear uma ROTA com aquilo que temos, sentimentos, sensações, crenças, que nos abastecem desde o início. E o que é pior, não colocá-los à prova, não contestá-los, e ainda assim, torná-los fontes de transmissão de SABER.
Não temos AUTORIDADE para determinar a vida de outrem, sequer a nossa.
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