IMPROVISO 3 - Denise França
IMPROVISO 3
... nos meandros da REALIDADE, caminho, e aos poucos, como pedras, tropeço na variedade de realidades, como na variedade de pessoas.
...Mas, a minha realidade não suporta ser assim tão concreta e absoluta como a miséria, a violência, a tristeza.
... a minha realidade é simples, marginalmente simples como a grama, como o tronco, como o meio fio, como um pedaço de qualquer lugar, como querer ficar para sempre.
... a minha realidade é verdadeiramente o meu espírito. Não me acostumo nunca com a falta de amor, nem com o dinheiro que passa entre as gentes num cortejo de créditos e poder.
... verdadeiramente meu espirito é amor, e verdadeiramente o amor para alguém.
... minha solidão não é oportunista, e nem vem sozinha, ela habita aquele silêncio maior, o silêncio de quem escuta.
... escuto vc, na tua necessidade, na tua vontade, no teu querer.
... e continuo a andar, aparecem pássaros nesta estrada, e perto de ti quero ficar, tocar assim, suavemente, com os meus lábios, tua boca.
e aceitar, sempre, o viés. a verdade habitando o poema, é muito mais do que a pedra, do que o galho, do que o asfalto...
... nos meandros da REALIDADE, caminho, e aos poucos, como pedras, tropeço na variedade de realidades, como na variedade de pessoas.
...Mas, a minha realidade não suporta ser assim tão concreta e absoluta como a miséria, a violência, a tristeza.
... a minha realidade é simples, marginalmente simples como a grama, como o tronco, como o meio fio, como um pedaço de qualquer lugar, como querer ficar para sempre.
... a minha realidade é verdadeiramente o meu espírito. Não me acostumo nunca com a falta de amor, nem com o dinheiro que passa entre as gentes num cortejo de créditos e poder.
... verdadeiramente meu espirito é amor, e verdadeiramente o amor para alguém.
... minha solidão não é oportunista, e nem vem sozinha, ela habita aquele silêncio maior, o silêncio de quem escuta.
... escuto vc, na tua necessidade, na tua vontade, no teu querer.
... e continuo a andar, aparecem pássaros nesta estrada, e perto de ti quero ficar, tocar assim, suavemente, com os meus lábios, tua boca.
e aceitar, sempre, o viés. a verdade habitando o poema, é muito mais do que a pedra, do que o galho, do que o asfalto...
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